Casa

Ditos, lengalengas, trava línguas, adivinhas e coisas mais recolhidas pelos alunos nas famílias e trazidas para a escola em memória.

• Essa casa de caco, quem mora nela é o macaco. (Mariana Pinto)
• Qual é coisa qual é ela que a casa tem por cima dela. (Vasco)
• Qual é coisa qual é ela quem mal chega a casa logo se põe à janela. (Lara e Mariana Silva)
• Casa que não tem gato, tem rato. (Lourenço)
• Santos de casa não fazem milagres. (Maria Inês)
• Quem casa quer casa. (Mariana Antunes)
• Qual é coisa qual é ela que tem por cima da janela? (Bruna)
• Boa festa faz quem en sua casa está em paz. (Tiago)

Os sonhos dos gatos

O gato do telhado, que passava o dia no telhado, e o gato de janela, que passava o dia à janela, quiseram mudar de vida.
- Vamos fazer uma casa só para nós - propôs um deles.
- Boa ideia! Boa ideia! - aplaudiu o outro.
Não interessa quem falou primeiro. Basta que se saiba, aqui em segredo, que qualquer dos dois gatos era um bocado lunático, de tanto olhar para a lua em noites de Lua Cheia?
- Para construir uma casa, temos de começar pelo princípio - decidiu um deles.
- Pois claro! Pois claro! - concordou o outro.
Até este ponto não houve problemas. Mas as dificuldades já vinham a caminho?
- Começa-se pelo telhado - sugeriu um deles.
- Começa-se pelas janelas - contrapôs o outro.
Aqui não se entenderam. Discutiram, miaram, remiaram, bufaram e até se agatanharam.
- Vou construir a minha casa sozinho - disse um deles.
- E eu também vou construir a minha casa sem mais ajuda - disse o outro.
Estava desfeita a sociedade. Cada qual foi para seu lado.
Que pena! Ficaram, então, sem casa?
Pois claro que sim. Pois claro que não.
O gato do telhado juntou umas telhas, ajeitou-as umas sobre as outras, e miou, todo contente:
- Como construtor sou um primor!
Depois adormeceu em cima da sua obra.
O gato da janela juntou umas madeiras, pregou-as umas às outras, e miou, feliz da vida:
- Na construção sou campeão!
Depois adormeceu atrás da sua obra.
Querem acordá-los do seu sonho de gatos sem eira nem beira?
Querem desiludi-los e dizer-lhes que estão ambos enganados?
Não querem? Nós também não.

António Torrado

Da HISTÓRIA DO DIA de 30 de Janeiro de 2010

Número 7

És capaz de adivinhar quantas pintas tem a face do dado que está pousada e, por isso, oculta?

É muito fácil, ...
se te lembrares que a soma das pintas das faces opostas é sempre...
... sete (7).


Assim:

1 + 6 = 7      7 - 1 = 6
6 + 1 = 7      7 - 6 = 1
2 + 5 = 7      7 - 2 = 5
5 + 2 = 7      7 - 5 = 2
3 + 4 = 7      7 - 3 = 4
4 + 3 = 7      7 - 4 = 3

20 alunos - 20 frases

Depois de palavras, ideias.
E às vezes frases...
Como estas, criadas individualmente e depois lidas e escutadas, conversadas e escritas no quadro. Relidas! E publicadas depois de um animado "Professor, são para o bicho que conta?" e um sorridente "Claro!"
Aqui estão sem autor declarado porque, depois de lidas, são de todos:


A Mimi é uma boneca. A Daniela toca piano.
A Daniela é bebé. A Mimi come o pão.
O pai dá papa ao menino. É a bola do Dudu.
O Daniel come papa. A Bea pega na capa.
A bebé é a Didi. O papagaio é da Bea.
O pai dá a papa à bebé. O Pepe é mano do Daniel.
É o pai do Diogo. A Bea é uma bebé.
Dói o dedo ao Pepe. O pião é do Diogo.
A Bea é amiga. O pai é comilão.
A Bi é a bebé. O bebé come papa e o pai come pão.

Tangram

Animação com tangram.
E os nossos ...

Masculino e feminino

Frases criadas pelos alunos a partir das palavras: menina e menino; boné, babete, bebida e bebé.

• O boné é do menino.
• A menina é a bebé.
• O menino põe a babete à bebé.
• A menina bebe uma bebida.

Lengalenga de dedos

Este viu um ovo (mindinho);
Este o estrelou (anelar);
Este foi à lenha (médio);
Este o ajudou (indicador);
Este o provou (polegar);
                      E nenhum o comeu!

Esta lengalenga foi assim construída, juntando pequenas memórias dos alunos da turma, que perguntaram aos pais e outros familiares se sabiam a lengalenga dos dedos começada por "Este viu um ovo..."

Lengalengas e trava-línguas

Temos referido algumas lengalengas e trava-línguas pelo que justificou uma pequena busca na Internet por algumas páginas com recolhas da tradição oral portuguesa.

Aqui ficam algumas ligações (e os agradecimentos aos autores das recolhas).

http://www.joraga.net/contos/pags/42lengalengas.htm

http://www.eb1-sines-n2.rcts.pt/traquinas/lengalengas.htm

http://www.minerva.uevora.pt/pre1ciclo/lengalengas.htm

http://web.educom.pt/pr1305/fabula04.htm

E tão a propósito do nosso blogue, encontrei uma lengalenga sobre o bicho-de-conta.

Bichinho de conta

Debaixo da pedra
Mora um bichinho
De corpo cinzento
Muito redondinho
Tem medo do sol
Tem medo de andar
Bichinho de conta
Não sabe contar
Muito redondinho
Rebola, no chão
Rebola, na erva
E na minha mão

Tangram

Histórias de dedos

Do avô da Daniela:

Mindinho;
Passarinho;
Pai de todos;
Fura bolos;
Mata piolhos.

Família de palavras

Gatito e gatarrão...
gatos são.

Vai uma algazarra de gritos
No fundo da minha rua.
Uma gata tem gatitos.
Que à noite miam à lua.

Juntam-se os gritos da vizinha
Ao miar da gataria
Ri a criançada divertida
Com tamanha gritaria.

Nascimento

Nasceu um castanheiro na nossa sala.

Depois de termos feito a sementeira de árvores de espécies autóctones (originárias da nossa terra), esperávamos atentamente o seu nascimento.
Começámos por colocar uma bolota ou uma castanha num vaso com terra, regando de vez em quando para manter a humidade na terra e mantendo a vigilância.

(21 de Novembro de 2011)

Esta semana, a sala alegrou-se por terem brotado umas folhinhas verdes de um dos pacotes cortados que servem de vasos, e a Mariana alegrou-se um pouco mais que os restantes, por ter sido ela a semear a castanha que já germinou.

Agora toda a turma se preocupa que não falte água e luz a esta plantinha nova.

Por outro lado...

Falhou a experiência de colorir uma rosa. Que pena.

Voltaremos a tentar.

Rango - Filme Verde - CEAB

O CEAB convidou-nos a ver, no auditório da Biblioteca Municipal, um "filme de cowboys" em animação, sobre um problema sério e bem atual.
A água, a quem pertence?

Depois de ver o filme, a turma pensou um pouco sobre a importância da água e até escreveu uma frase: "Água é vida."

A propósito de "g" (Rango; água;...; galo...). Neste sítio podes jogar o jogo do galo.
Diverte-te.
http://www.prof2000.pt/users/pjca/Jogos_ficheiros/Jogo%20do%20galo/jogogalo[1].htm

Eu cuido bem dos meus dentes

Hoje a turma recebeu a visita de enfermeiros que ensinaram a escovar os dentes, depois de falar sobra a importância da higiene oral para ter uma boca saudável.

Conversámos muito sobre o assunto e fizemos um cartaz com a frase: Eu cuido muito bem dos meus dentes.

Como o professor comprou uma escova de dentes para cada um dos alunos, a partir de hoje, a turma vai escovar os dentes todos os dias, depois do lanche.

Na neve

Caiu neve lá na rua.

O menino cai na neve. É o Nino.
O Nino rodopia nela.
A Noémia vê e ri muito.
A Noémia é mana do Nino.
Ela pula na neve.


E hoje ainda visitámos um sitio Internet: http://www.historiadodia.pt para ler a história do dia:
"Ninguém é sempre perfeito" de António Torrado.

Aniversário

Para a Daniela que faz anos hoje, desejamos um dia muito feliz.

Adição e subtracção...

- Os elementos, que se deslocam para o interior de um conjunto, são adicionados e a situação pode ser representada sob a forma de uma "frase". Esta conta a história do acontecimento. O uso de tampas de cor diferente garante o reconhecimento dos novos e antigos elementos do conjunto.

- Os elementos, que se deslocam do interior para o exterior de um conjunto, são extraídos e a situação pode ser representada sob a forma de uma "frase". Esta conta a história do acontecimento. O uso de tampas da mesma cor garante o reconhecimento de que no exterior estão antigos elementos do conjunto.

... E assim se aprende a operar.

Com "N"

Palavras juntas não são frases.  As frases têm que ter as palavras ordenadas e a fazer sentido.

O Nemo nada no rio.          J 

É uma frase com sentido.

O rio nada Nemo no.          L 

Não é uma frase.

Nemo para colorir:  http://desenhos.kids.sapo.pt/nemo.html)

Rosas coloridas?

Colocámos os caules de rosas brancas dentro de frascos com água colorida.

Que acontecerá?

O Ratinho Torto

Hoje a turma recebeu a visita da mãe do Lourenço, que veio ler um livro muito interessante, "O Ratinho Torto". É uma história muito engraçada de um ratinho que faz tudo ao contrário dos outros ratinhos e até lê da direita para a esquerda! Divertimento e confusão é o que encontramos neste livro escrito por Ana Beatriz Afonso e ilustrado por Carla Antunes.

Foi uma leitura muito agradável e foi muito divertido ver a surpresa da mãe do Lourenço quando a turma cantou os parabéns. É que ela fez anos hoje!!

Depois de conversar sobre a história de "O Ratinho Torto" e do reconto oral, cada aluno desenhou e pintou uma situação revelada no texto do livro (propositadamente só foram reveladas as ilustrações, depois deste trabalho).

Com "R"

Depois de conhecer a Rita, o pai Romão e a avó Rute, os alunos criaram um nome para a mãe da Rita. E também um pequeno texto escrito no quadro, lido e copiado.

A Rosa é a mãe da Rita.
A Rosa ama a Rita.
A Rita corre até à mãe.
A Rita leva uma rosa à mãe.

Dia de Reis

Em Dia de Reis, tivemos a visita da Turma 10 que é uma das turmas de quarto ano da nossa escola.

Vieram cantar as janeiras.

Foi muito bonito e, por isso, estivemos muito atentos.

A palavra Reis escreve-se com "R". É a letra que andamos agora a estudar.

"Uma história de bichos que podia também ser uma história de homens." em que  "cada um deve ser como nasceu."

Escreveu: José Carlos Chambel

Ilustrou: Rita Madeira

Outras histórias pequeninas numa família de elefantes...

Fantoches de luva

Ainda antes de férias de Natal, brincou-se com fantoches na sala de aula.

Uma construção simples mas bastante divertida. Deu até para improvisar alguns textinhos num pórtico improvisado com duas mesas tombadas, num canto da sala.

Um destes dias ainda vamos assistir uma história a sério...

Pórtico ou barraca é o palco dos fantoches de luva, uma espécie de biombo que esconde os manipuladores dos fantoches.

Fantoches de luva são bonecos em que a mão do manipulador "veste" o corpo do fantoche como se fosse uma luva. Normalmente o dedo indicador movimenta a cabeça do fantoche e o polegar e médio dão movimento aos braços e mãos do boneco.

Fantoches e marionetas são a mesma coisa, embora vulgarmente se use o nome marioneta para os fantoches de varas e/ou fios.