quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Alfabeto Braille

A propósito da importância do tacto, como sentido capaz de resolver alguns problemas de conhecimento e comunicação com o mundo que nos rodeia, de forma muito eficaz, tomámos conhecimento da utilização, pelas pessoas cegas, de um alfabeto e uma forma de escrita muito diferente do habitual:

O BRAILLE

Louis Braille (1809 - 1852), que perdeu a visão aos 3 anos, criou aos 16 anos, um processo de escrita e leitura baseado em 64 símbolos em relevo, resultantes da combinação de pontos dispostos em seis lugares definidos por duas colunas de três pontos cada, representando-se cada letra,  algarismo  ou sinal de pontuação por uma quantidade e/ou disposição diferente dos pontos que ocupam os seis lugares referidos.

Os pontos são feitos empurrando o papel (cartolina) pelo verso, numa máquina própria ou com com recurso a uma réguas especial e um punção (uma espécie de alfinete sem ponta), resultando altinhos que a passagem dos dedos consegue identificar.


Nós experimentámos ler escrita braille em embalagens de medicamentos, que têm pelo menos o nome do medicamente escrito em Braille, usando um alfabeto assim.


Não é nada fácil!

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