Da sua desgraça
tamanha.
E da saúde, que
não há,
Não permitir a
façanha,
De à pereira da
horta
Subir como um
rapaz
E nela encher um
cabaz
De fruta que se
veja…”
E assim começava
o texto “A Miséria e a Morte” que o nosso professor escreveu, baseando-se num
conto da tradição oral e que nós lemos, na manhã de quinta-feira, cinco de
março em alguns lugares da cidade de Vila Nova de Famalicão, respondendo, mais
uma vez, ao desafio da coordenação das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de
Escolas Camilo Castelo Branco para a iniciativa “Famalicão a Ler”, integrada nas
comemorações da Semana da Leitura 2015, cujo tema é “Palavras do Mundo”.
O que se
pretendeu foi sair da sala de aula e da escola e invadir, com leitura, espaços
geralmente destinados a outros propósitos como a espera, o encontro ou o simples
acesso a outros lugares. E assim estivemos na entrada da Escola Secundária
Camilo Castelo Branco, na sala dos professores da Escola Júlio Brandão, no
átrio da Casa da Cultura e no interior de um Centro Comercial.
E assim contámos
as desgraças de uma velha que se fizeram história de pensar na razão que,
afinal, tanto liga a miséria à morte mas que também diverte, porque a apresentamos
em jeito descontraído de jogral a partir de um aparentemente casual encontro naquele
lugar.
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