Do ponto ao espaço...
quarta-feira, 22 de abril de 2015
terça-feira, 21 de abril de 2015
Os Vizinhos da Casa Azul 02
...
Segundo momento em diálogo:
Segundo momento em diálogo:
Narrador – Durante
algum tempo, ainda se olharam, de vez em quando, através das janelas, mas os
dias cinzentos, o vento frio, as noites longas e a partida dos pássaros,
deixou-os cada vez mais tristes e as suas janelas deixaram de se abrir.
O senhor Zé
Costica tinha tantas saudades do verão, do chilrear da passarada que resolveu
comprar uma flauta e pôs-se a tocar para a imitar.
Manuel – Bolas, que som
horrível! O que se passa ali? Ó Zé!!!
Zé – Fixe! Ainda bem que
estás a gostar. Toma lá mais!
Manuel – Não! Eu quero
dormir. Deves estar a gozar comigo. Para com essa barulheira!
Zé – Isto ainda é melhor
que os pássaros do verão!... Estás a gostar, não estás? Ainda bem que queres
mais alto. Boa!!!!
Manuel – E ele toca mais
alto. Deve estar surdo! Eu só quero que pares! Vai dormir que eu também quero!
Para com isso…Vais pagá-las!
Narrador – E
o barulho ensurdecedor da flauta do senhor Zé Costica continuou pela noite dentro
com o entusiasmo de quem sentia que a cada som vinha até si uma memória de
verão.
Continuou
também o desespero do senhor Manuel Bicas que, abandonando a discussão, só
pensa em vingança.
MOTE
Pela nossa participação na MOTE - Mostra de Teatro Escolar, recebemos um certificado da Câmara Municipal e a oferta de três livros.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Cruz Vermelha
Hoje, de manhã, conjuntamente com a turma 4 AB, participámos numa palestra, por representantes da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa, no auditório da Escola Camilo Castelo Branco.
Depois de serem apresentados pelo Professor Carlos Teixeira, que é o Diretor do nosso agrupamento, os conferencistas falaram sobre a Cruz Vermelha, a sua história e a sua missão.
Ficamos a saber coisas muito interessantes sobre esta organização que assiste a vitimas de conflitos, catástrofes e rejeição social, em todo o mundo como, por exemplo, ter que mudar de nome para Crescente Vermelho ou Cristal Vermelho, por questões religiosas.
No regresso à escola fizemos uma fotografia das duas turmas.
Depois de serem apresentados pelo Professor Carlos Teixeira, que é o Diretor do nosso agrupamento, os conferencistas falaram sobre a Cruz Vermelha, a sua história e a sua missão.
Ficamos a saber coisas muito interessantes sobre esta organização que assiste a vitimas de conflitos, catástrofes e rejeição social, em todo o mundo como, por exemplo, ter que mudar de nome para Crescente Vermelho ou Cristal Vermelho, por questões religiosas.
No regresso à escola fizemos uma fotografia das duas turmas.
Os Vizinhos da Casa Azul
Hoje apresentámos na Casa das Artes a nossa versão de "Os Vizinhos da Casa Azul".
Inspirámos-nos na história de Vera do Vale e Francisca Oliveira, que conta as desavenças de dois vizinhos com saudade do verão e do cantar dos pássaros.
Para tanto, criámos diálogos que se foram combinando, em cena, com fundos cénicos, trechos musicais e partes contadas por um narrador, que se responsabiliza pela combinação entre os diferentes momentos da história.
O primeiro desses diálogos acontece num banco de jardim, onde os dois vizinhos se sentam, num fim de tarde de outono.
Zé – Este tempo entristece-me, Manuel!
Manuel – Sem dúvida, Zé! A mim também!
Zé – Lembro-me dos nossos finais de tarde no verão!
Manuel – E eu… dos passeios pelo parque até ser noite!
Zé – Das cores, dos cheiros…, das flores…!
Manuel – … da tua boca aberta, a olhar para o ar e para as borboletas, a passear de flor em flor!
Zé – É!... E tu? Sempre a tentar imitar os assobios da passarada!
Manuel – E a olhar com inveja a criançada que corria e pulava por aqui.
Manuel – Aiii!
Zé – Aiii! Manuel!
Manuel – Aiii… saudade!
Zé – Que saudade!
Zé – Olha! Já nem os meninos riem!
Manuel – Nem os pássaros cantam!
Zé – Nem os ralos!
Manuel – Pois!... nem os ralos!
Narrador – E foi a última tarde em que os dois vizinhos se encontraram no jardim. Quase não trocaram mais palavras e foi tristemente que se afastaram…
Zé – Boa noite, Manuel Bicas!
Manuel – Boa noite, Zé Costica!
Inspirámos-nos na história de Vera do Vale e Francisca Oliveira, que conta as desavenças de dois vizinhos com saudade do verão e do cantar dos pássaros.
Para tanto, criámos diálogos que se foram combinando, em cena, com fundos cénicos, trechos musicais e partes contadas por um narrador, que se responsabiliza pela combinação entre os diferentes momentos da história.
O primeiro desses diálogos acontece num banco de jardim, onde os dois vizinhos se sentam, num fim de tarde de outono.
Zé – Este tempo entristece-me, Manuel!
Manuel – Sem dúvida, Zé! A mim também!
Zé – Lembro-me dos nossos finais de tarde no verão!
Manuel – E eu… dos passeios pelo parque até ser noite!
Zé – Das cores, dos cheiros…, das flores…!
Manuel – … da tua boca aberta, a olhar para o ar e para as borboletas, a passear de flor em flor!
Zé – É!... E tu? Sempre a tentar imitar os assobios da passarada!
Manuel – E a olhar com inveja a criançada que corria e pulava por aqui.
Manuel – Aiii!
Zé – Aiii! Manuel!
Manuel – Aiii… saudade!
Zé – Que saudade!
Zé – Olha! Já nem os meninos riem!
Manuel – Nem os pássaros cantam!
Zé – Nem os ralos!
Manuel – Pois!... nem os ralos!
Narrador – E foi a última tarde em que os dois vizinhos se encontraram no jardim. Quase não trocaram mais palavras e foi tristemente que se afastaram…
Zé – Boa noite, Manuel Bicas!
Manuel – Boa noite, Zé Costica!
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quinta-feira, 16 de abril de 2015
Um peixe que não sabia nadar
Era uma vez, um peixe de escamas douradas e uns olhos bem grandinhos. Era um peixe especial porque não sabia nadar, mas também ficava muito triste porque os seus companheiros escolares gostavam de gozar com ele.
Em vez de ir à escola nadando, tinha de ir no automóvel aquático.
Então os seus pais pediram a uma professora de natação para o ensinar.
Quando ele tentava nadar ia ao fundo. Mas ele não desistia. Queria mesmo conseguir nadar. E por isso, nos treinos de natação esforçava-se muito para conseguir o que queria.
Então ele, quando foi treinar abriu as barbatanas e conseguiu nadar.
Os amigos pararam de o chatear e assim ele viveu bem mais feliz.
Lourenço
Em vez de ir à escola nadando, tinha de ir no automóvel aquático.
Então os seus pais pediram a uma professora de natação para o ensinar.
Quando ele tentava nadar ia ao fundo. Mas ele não desistia. Queria mesmo conseguir nadar. E por isso, nos treinos de natação esforçava-se muito para conseguir o que queria.
Então ele, quando foi treinar abriu as barbatanas e conseguiu nadar.
Os amigos pararam de o chatear e assim ele viveu bem mais feliz.
Lourenço
segunda-feira, 13 de abril de 2015
Um dia diferente
Eu estava em
casa, numa manhã e, de repente, transformei-me num lápis.
Nesse dia estava
muito vento e então ele limpou-me para fora da janela e um menino apanhou-me do
chão.
Ele levou-me para
casa eu ouvi a mãe dele chamar:
- Ó Manuel! Anda
tomar o pequeno-almoço.
Nessa altura
percebi que tinha um dono e que se chamava Manuel.
Ele guardou-me na
sua lata da secretária.
Fiquei lá durante
muito tempo e quando o Manuel voltou da escola usou-me para fazer os
T.P.C. e eu senti-me finalmente a ser usado.
Dormi lá na lata
dele e na manhã seguinte eu e o meu dono acordamos ao mesmo tempo e enquanto
ele ia tomar o pequeno-almoço eu voltei a ser humano e saí pela janela
sem ele saber. Voltei para casa e expliquei aos meus pais o que tinha
acontecido sem que eles acreditassem numa única palavra.
Daniel Cunha
Era uma vez um lápis
Era uma vez um
lápis que vivia num porta-lápis de um menino e esse lápis era eu.
A minha casa era
colorida. Só que o problema era que tinha de a partilhar com outros lápis e
borrachas.
No meio da casa havia um espaço colorido, era onde o meu melhor
amigo, que era outro lápis, dormia.
Ele chama-se Jake. Tem cor amarela e um
bico muito grande. A sua cara e corpo são de madeira.
No lado direito
da casa havia um espaço, que é o meu quarto, a minha cama era feita de aparas de
lápis e as paredes eram de tecido.
Lembro-me que na
semana passada saímos de casa, caímos e depois ainda colorimos um desenho, foi
um belo momento que passei com o meu melhor amigo Jake.
Daniela Azevedo
Lápis e escritor
Olá,eu sou um lápis!
Eu quero inventar uma história e vai começar assim:
- Era uma vez um lápis que tinha muitos amigos, a borracha, a afia, as canetas e
os lápis de cor, que eram os seus irmãos.
No dia de aniversário da régua todos queriam escrever um postal para
celebrar aquele dia e começaram a escrever «querida régua gostamos muito de
ti...» até que acabaram um belo texto num lindo postal.
Como já era muito tarde foram-se deitar mas durante a noite
a tesoura cortou o postal todo da régua.
No dia seguinte estava toda a gente feliz. Até que viram o postal todo cortado em pedacinhos. Ficam todos tristes e o lápis disse:
-Vamos lá! Vamos fazer tudo de novo!!!
E eles fizeram... desta vez, ainda com mais cor e mais alegria. Ficou lindo, estava
magnifico e a régua adorou mesmo muito.
E no fim ficaram todos amigos. Até a tesoura.
Filipa
domingo, 12 de abril de 2015
Reconto de "A maior flor do mundo"
Certo dia um menino sai de casa e vai passear, correr e brincar para fora,
descendo o monte, chegando até um rio comprido, um rio sem fim, o rio Nilo.
Mas
para quê atravessa-lo ali!?
Algures no canto do seu olhar viu que podia atravessar o rio por um lado
mais seguro, então seguiu.
Passando entre campos chegou a uma floresta húmida, cheirando a seiva e passou por entre ela.
Viu ao longe uma flor murcha no meio
dos montes secos, e correu para ela. Descobriu que para salvar a flor, tinha de ir buscar água.
Foi para o rio e
encheu as mãos com água para levar a flor. E quantos quilómetros teve de andar!
Pois, esse menino não desistiu do seu objetivo de salvar a flor. Com tanta água
que a planta recebeu, ela cresceu, cresceu e muito.
Como todos os pais ficam preocupados com a ausência dos filhos, foi assim
que aconteceu. Os pais do menino foram à sua procura e ao longe viram uma flor
enorme. Tão grande que nunca tinham visto nada assim.
Aproximaram-se e viram o menino deitado
no chão seco, coberto por uma pétala da flor.
É que ele de tão cansado
adormeceu.
Lara Cardoso
Vida de ser lápis
Eu estava na minha casa e transformei-me num lápis.
E então os
meus pais atiraram-me para a rua, como lixo, pois não me reconheciam como
lápis.
E então eles tornaram-se meus
donos e queriam que eu escrevesse um livro. E assim escrevi...
Eram
23:54 horas quando acabei o livro e disse-lhes que à meia noite tinha que partir
porque ia para a minha verdadeira casa, para me transformar numa criança
normal.sábado, 11 de abril de 2015
Um dia diferente
Um dia, fui a uma papelaria comprar uma capa para colocar os meus trabalhas
da escola.
E, de repente, piquei-me num lápis em que mexi!
Comecei a ver tudo a andar a roda, rodava
rodava estava a ficar enjoada... PUF!!!
E tudo parou!
Olhei para mim de cima a baixo.
Estava amarela e preta! E pensei:
– Será que
sou uma vespa? Não, não! Eu não tenho antenas!
Pensei e pensei, até que cheguei lá.
– Eu sou um lápis!
E nesse momento ouvi um
sininho que tilintava.
– Vieram-me buscar-me, vou ser livre.– disse eu.
Uma senhora colocou-me na sua mala preta e escura e logo cheguei a casa, ao meu
novo lar.
Depois uma mão agarrou-me e comecei a desenhar a Barbie e muitas outras
coisas.
Foi muito divertido ser um lápis! Eu adorei!
Depois comecei a voltar a ficar humana e foi um dia inesquecível.
Lara Cardoso
Um dia de lápis
Não!... Transformei-me num lápis!
E numa papelaria... à
espera que alguém me compre?!
Pronto eu explico.
Hoje de manhã, quando acordei,
senti-me um pouco apertada e quando dei conta estava transformada num
lápis.
Esperem! Vêm aí uns meninos. Vou ver se eles me
querem!
– Bom dia!- disse a menina – queremos comprar um
lápis.
– Sim! - disse o seu irmão – queremos um dos que tem
ali!
– Então escolham! - disse a senhora da papelaria, pegando na caixa onde eu estava.
E olhem o que foi acontecer...escolheram-me a
mim!
– Obrigada – disseram em coro. E levaram-me, com eles, para casa.
Depois, obrigaram-me a escrever um texto narrativo de cento e oitenta palavras e nem agradeceram! Tudo isto demorou nove horas pois ainda foram a uma
palestra e tiraram milhentas notas.
E o resto do dia foi a fazer T.P.C e a
estudar.
E assim foi o meu dia com um final esquisito pois à
meia-noite e um minuto acordei sentada numa secretária e voltei para
casa.
Mariana Antunes
Os Vizinhos da Casa Azul
Já é
na próxima quinta-feira, 16 de abril às 10:30 horas
que levamos a cena
"Os Vizinhos da Casa Azul",
no Grande Auditório da Casa das Artes.
Trata-se da encenação que mistura teatro, música e fantoches numa adaptação livre do livro
“Os Vizinhos da Casa Azul”, da autoria de Vera do Vale e Francisca Oliveira
que conta as desavenças de dois vizinhos com saudades do verão e dos pássaros.
16 de abril 10:30 horas
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Missão UP
Vão ajudar a proteger o meio ambiente e o planeta, utilizando dicas "Missão UP" para mudar comportamentos e atitudes pessoais, promover, em casa, o uso de energias renováveis e a redução de consumos e ainda, ser exemplo para a sociedade, nomeadamente na utilização dos 3R.
A partir de hoje, todos os alunos da Turma Girassol colaboram para reduzir o consumo de energia.
- São Agentes da Brigada Positiva.
A maior flor do mundo
Hoje lemos "A maior flor do mundo" de José Saramago e ficámos a saber também algumas coisas sobre o autor.
Ficámos a saber que está entre os maiores autores da literatura nacional, tendo ganho em 1995 o Prémio Camões, que é o mais importante prémio literário da Língua Portuguesa.
Em 1998 foi galardoado com o Nobel de Literatura, sendo assim mundialmente reconhecido o valor da sua obra.
Esta obra apresenta-se como uma confissão de um autor que diz não saber escrever para crianças e por isso "pensa" a história que gostaria de contar, apresentando-a assim elegantemente resumida entre as ilustrações de João Caetano. Mas, no final José Saramago coloca duas dúvidas que convidam à reflexão de todos os adultos.
E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos?
Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?
Também vimos um vídeo muito bonito... com participação do próprio Saramago que empresta a sua voz a narração.
Ficámos a saber que está entre os maiores autores da literatura nacional, tendo ganho em 1995 o Prémio Camões, que é o mais importante prémio literário da Língua Portuguesa.
Em 1998 foi galardoado com o Nobel de Literatura, sendo assim mundialmente reconhecido o valor da sua obra.
Esta obra apresenta-se como uma confissão de um autor que diz não saber escrever para crianças e por isso "pensa" a história que gostaria de contar, apresentando-a assim elegantemente resumida entre as ilustrações de João Caetano. Mas, no final José Saramago coloca duas dúvidas que convidam à reflexão de todos os adultos.
E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos?
Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?
Também vimos um vídeo muito bonito... com participação do próprio Saramago que empresta a sua voz a narração.
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