A turma girassol foi visitar o Museu da Indústria
Têxtil.
Primeiro recebeu, na sua sala, a visita da maleta
deste museu. Foi no dia cinco que esteve o Sr. Marco a apresentar a família
Silva e a sua relação com a indústria têxtil.
Hoje, foi ver a exposição de máquinas de fiação e
tecelagem que estão instaladas no museu.
Viu um tear de madeira. Esse tear é manual e obriga a
ter uma pessoa a tecer, a tecedeira. Ela mete um fio de trama, usando uma canela
em lançadeira, entre outros fios de teia e depois aperta com um pente.
O Eng. Ricardo guiou a turma durante a viagem do
algodão, desde a rama até às peças de tecido.
O algodão é parte da flor de uma planta que se cultiva
em climas quentes e chegava até às fábricas do Vale do Ave em grandes fardos. O
senhor Silva colocava o algodão dentro de uma máquina que o limpava de terra,
sementes e outras impurezas e o abria, ou seja, o separava formando espécie de
nuvem fofa. Esse algodão ia para outra máquina que o transformava numa espécie
de fita que depois era torcida e voltada a torcer até ser um fio que é arrumado
em cones. Aqui acaba a parte da fiação.
Estes cones de fio podem ir diretamente para a
tecelagem ou viajar até à tinturaria em cones com buraquinhos.
Depois da fiação, os alunos seguiram para outra parte
do museu, onde viram diversos teares mecânicos que até funcionaram para serem
vistos.
Nos teares, o fio, enrolado numa canela é colocado
dentro de uma lançadeira que passa pelo meio da teia, muito depressa e fazendo
muito barulho.
Os tecidos produzidos nos teares necessitam de
acabamento em máquinas próprias como a calandra que o aperta e passa a ferro, a
gazeadora que queima fios soltos e a cardadora, quando se pretende um tecido com
pelinho.
No final da visita, os alunos fizeram um jogo de reconhecimento
de fibras têxtis e de tecidos. Os fiadores ganharam aos tecelões.
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